sábado, janeiro 13, 2007

Mediunidade



Sim, meu amigo, observa a cachoeira que surge aos teus olhos.
É um espetáculo de beleza, guardando imensos po­tenciais de energia.
Revela a glória da Natureza.
Destaca-se pela imponência e impressiona pelo ruído.
Entretanto, para que se faça alicerce de benefícios mais simples, é indispensável que a engenharia compa­reça, disciplinando-lhe a força.
É então que aparece a usina generosa, sustentando a indústria, estendendo o trabalho, inspirando a cultura e garantindo o progresso.
Assim também é a mediunidade.
Como a queda-dágua, pode nascer em qualquer parte.
Não é patrimônio exclusivo de um grupo, nem pri­vilégio de alguém.
Desponta aqui e ali, adiante e acolá, guardando consigo revelações convincentes e possibilidades assom­brosas.
Contudo, para que se converta em manancial de au­xílio perene, é imprescindível que a Doutrina Espírita lhe clareie as manifestações e lhe governe os impulsos.
Só então se erige em fonte contínua de ensinamento e socorro, consolação e bênção.
Estudemo-la, pois, sob as diretrizes kardequianas que mos traçam seguro caminho para o Cristo de Deus, através da revivescência do Evangelho simples e puro, a fim de que mediunidade e médiuns se coloquem, real­mente, a serviço da sublimação espiritual.

EMMANUEL

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