sábado, setembro 29, 2007


Há um sincero sentir d'alma
Quando avisto sob uma luz de Neon:
Desertos de Adversidades
Que polvilham a Alma de Cinza,
E de uma Estranha Lágrima ao Vento
Que brota do Rosto...
Blocos de Solidão
Se alojam na Multidão
Que vem do Trem...
Calendários atrasados, Fotos Antigas;
Projetos Suspensos no ar;
Espelhos Monótonos do Cotidiano
No Abuso Excessivo da Indiferença;
Passeios nas Garoas da Mesquinhez...
Cenas que dançam nas retinas
E Reverberam em Memórias Póstumas...
Gestos Avessos à Singularidade da Essência
Quando a Alma se habitua às Províncias
Empoeiradas do Egocentrismo,
Abrindo Parágrafos de Insentazez,
Entre os intervalos de Lucidez...
Sede voraz de Presença,
Taças de Solidão na Ausência...
Somente o abandono do ser-egocêntrico
E vivendo na Pluralidade os ideais,
A Solidariedade Sobreviverá,
E findará a Solidão interior
Quando se encontrar Luz e Paz
No abrigo do Teu Olhar!
Cris

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