domingo, fevereiro 10, 2008


Estou a partilhar minha história que quero descrever em permissão concedida ao plano Terreno.
Há muito tempo, sem contar em marcações, estive julgando vítimas que por ora , pareciam-me se culpadas. Pediam-me clemência, justiça.
Mas havia apenas minha palavra final e somente através de meu sinal, significava vida ou morte.
A mim, pouco importava ...súditos cobravam-me tratamento condicionado a meu cargo de direito por lei, por reinado.
Eras passaram-se. Assim como o tempo e o poder reinam se este não se mantém transmitido por herança, acaba-se. Sem o sangue puro para dar continuidade a meu reinado, fui traído pelo tempo.
Exauriu-me as forças. por estar contra as vítimas, contra o povo,principalmente a pressão constante de subordinados, estes mesmos intitulados conselheiros.
Desencarnei, já sem ter histórias a acrescentar, pois as chagas consumiam-me, tanto o corpo como a alma. Quando centelhas de forças brotaram-me roguei ajuda. E pela primeira vez descobri o sentimento de humildade.,Pondo-se antes que este ato quebraria ou por amenizar tanto as minhas dores...quando os que sacrifiquei perseguiram-me em vingança.
Roguei perdão, auxílio, da mesma forma a qual fui exposto quando encarnado, encontrando-me em lugar de segunda pessoa.. assim como estes estiveram em minha presença em tempos passados....
Sim, existe a autoridade maior, existe a justiça...não a determinada erroneamente por mim, mas a Justiça da Espiritualidade maior que recebeu-me , após algum tempo.
Apenas tenho a acrescentar que se temos o livre arbítrio, peço atenção ás atitudes impensadas,e que teu protetor te guie e teu ato seja justo.
Agora.Um alerta. A Justiça é Divina, o espírito em provas não passam de aprendizado.
E Creio, aprendemos apenas através da dor. Embora veja que mesmo em plano astral, o mal ronda vítimas, sugerindo, insinuando, inteirando o mal que fazem a si mesmos...
Cuidado: escutar vozes da espiritualidade é um dom, saber discernir a verdade , o certo do errado, é uma benção ou para mim...uma questão de escolha.


Paulo de Tarso

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