sábado, março 29, 2008


"Quero expressar que chegou o momento de o governo chinês e as autoridades competentes aceitarem a realidade", no século 21, as "mentiras não podem funcionar".


Dalai-Lama

Segundo os anjos, uma coisa que atrapalha demais a vida das pessoas na Terra é o envolvimento na vida alheia sem um fim construtivo, sem um fim "caridoso", ou seja, aquela conhecida rodinha que se junta para falar mal da vida dos outros, que se junta para julgar as pessoas e criticar pelo simples ato de criticar.
É quase automático, uma pessoa estar numa "roda de amigos", e um começa a falar de determinada pessoa. De repente todo mundo lembra de alguma coisa negativa do infeliz, e quando vão ver, todos estão massacrando a vítima que não tem como se defender.
Como tudo na vida é energia, nossos pensamentos quando são proferidos transformam-se em "energia pura" e seguem o caminho que escolhemos.
Se falamos de alguém julgando os seus atos, essa energia segue até a pessoa e volta para nós em forma de julgamento, porque está escrito que "todo aquele que julgar será julgado com a mesma medida", e caso as suas palavras forem de pura difamação, o mal que você causar na vida daquela pessoa vai voltar em breve para a sua vida, e muitas vezes, até em dobro.
É o preço da "liberdade":
Tudo é permitido, mas nem tudo é lícito, nem tudo é divino, nem tudo é do bem.
Você pode "plantar o que quiser, e plantar ou não é de sua livre escolha, mas a colheita é obrigatória!
Entende isso?
É fácil de entender e você deve usar essa regra na "ponta da língua":
"Eu não quero para os outros , o que não quero para mim!", ou : "Só vou fazer para os outros o que gostaria que fizessem para mim!".
Por isso, se você perceber que a conversa com os amigos está tornando o caminho da vida dos outros, tente mudar de assunto carinhosamente, caso não seja possível, disfarça e peça para ir embora, poupando-se assim de sofrimentos desnecessários.
A regra é básica: nós já temos tantas tarefas, tantas preocupações e dores próprias, prá quê arrumar mais?
Viva de bem com a vida, é melhor, mais tranquilo e traz uma paz enorme!
E...
A paz não tem preço.

Muita Luzzzzz



quarta-feira, março 26, 2008

Causa-te surpresa o fato de ser o teu acusador de agora, o amigo aturdido de ontem, que um dia pediu-te abrigo ao coração gentil e ora não te concede ensejo, sequer, para esclarecimentos. Despertas, espantado, ante a relação de impiedosas queixas que guardava de ti, ele que recebeu, dos teus lábios e da tua paciência, as excelentes lições de bondade e de sabedoria, com as quais cresceu emocional e culturalmente. Percebes, acabrunhado, que as tuas palavras foram, pelo teu amigo, transformadas em relhos com os quais, neste momento, te rasga as carnes da alma, ele, que sempre se refugiou no teu conforto moral. Reprocha-te a conduta, o companheiro que recebeste com carinho, sustentando-lhe a fragilidade e contornando as suas reações de temperamento agressivo. Tornou-se, de um para outro momento, dono da verdade e chama-te mentiroso. Ofereceste-lhe licor estimulante e recebes vinagre de volta. Doaste-lhe coragem para a luta, e retribui-te com o desânimo para que fracasses. Ele pretende as estrelas e empurra-te para o pântano. Repleta-se de amor e descarrega bílis na tua memória, ameaçando-te sem palavras.
Não te desalentes! O mundo é impermanente. O afeto de hoje torna-se o adversário de amanhã. As mãos que perfumas e beijas, serão, talvez, as que te esbofetearão, carregadas de urze.Há mais crucificadores do que solidários na via de redenção. Esquecem-se, os homens, do bem recebido, transformando-se em cobradores cruéis, sem possuírem qualquer crédito. Talvez o teu amigo te inveje a paz, a irrestrita confiança em Deus, e, por isto, quer perturbar-te. Persevera, tranqüilo! Ele e isto, esta provação, passarão logo, menos o que és, o que faças. Se erraste, e ele te azorraga, alegra-te, e resgata o teu equívoco. Se estás inocente, credita-lhe as tuas dores atuais, que te aprimoram e te aproximam de Deus. Não lhe guardes rancor. Recorda que Jesus foi negado três vezes consecutivas, e os demais amigos fugiram dele. Quase todos O abandonaram e O censuraram, tributando-Lhe a responsabilidade pelo medo e pelas dores que passaram a experimentar. Todavia, Ele não os censurou, não os abandonou e voltou a buscá-los, inspirá-los e conduzi-los de volta ao reino de Deus, por amá-los em demasia. Assim, não te permitas afligir, nem perturbar pelas acusações do teu amigo, que está enfermo e não sabe, porque a ingratidão, a impiedade e a indiferença são psicopatologias muito graves no organismo social e humano da Terra dos nossos dias.



Teólogos eminentes, tentando harmonizar interesses temporais e espirituais, obscureceram o problema da morte, impondo sombrias perspectivas à simples solução que lhe é própria. Muitos deles situaram as almas em determinadas zonas de punição ou de expurgo, como se fossem absolutos senhores dos elementos indispensáveis à análise definitiva. Declararam outros que, no instante da grande transição, submerge-se o homem num sono indefinível até o dia derradeiro consagrado ao Juízo Final. Hoje, no entanto, reconhece a inteligência humana que a lógica evolveu com todas as possibilidades de observação e raciocínio. Ressurreição é vida infinita. Vida é trabalho, júbilo e criação na eternidade. Como qualificar a pretensão daqueles que designam vizinhos e conhecidos para o inferno ilimitado no tempo? como acreditar permaneçam adormecidos milhões de criaturas, aguardando o minuto decisivo de julgamento, quando o próprio Jesus se afirma em atividade incessante? Os argumentos teológicos são respeitáveis; no entanto, não deveremos desprezar a simplicidade da lógica humana. Comentando o assunto, portas a dentro do esforço cristão, somos compelidos a reconhecer que os negadores do processo evolutivo do homem espiritual, depois do sepulcro, definem-se contra o próprio Evangelho. O Mestre dos Mestres ressuscitou em trabalho edificante. Quem, desse modo, atravessará o portal da morte para cair em ociosidade incompreensível? Somos almas, em função de aperfeiçoamento, e, além do túmulo, encontramos a continuação do esforço e da vida.

"E, se não há ressurreição de mortos, também o Cristo não ressuscitou."Paulo. (1 CORINTIOS, 15:13.)



Diante da noite, não acuse as trevas.

Aprenda a fazer lume. Em vão condenará você o pântano. Ajude-o a purificar-se.

No caminho pedregoso, não atire calhaus nos outros. Transforme os calhaus em obras úteis. Não amaldiçoe o vozerio alheio. Ensine alguma lição proveitosa, com o silêncio. Não adote a incerteza, perante as situações difíceis. Enfrente-as com a consciência limpa.

Debalde censurará você o espinheiro. Remova-o com bondade. Não critique o terreno sáfaro.

Ao invés disso, dê-lhe adubo.

Não pronuncie más palavras contra o deserto. Auxilie a cavar um poço sob a areia escaldante.

Não é vantagem desaprovar onde todos desaprovaram. Ampare o seu irmão com a boa palavra.

É sempre fácil observar o mal e identificá-lo. Entretanto, o que o Cristo espera de nós outros é a descoberta e o cultivo do bem para que o Divino Amor seja glorificado.

domingo, março 16, 2008



A cidade de Roma estava abarrotada de gente. Eram peregrinos vindos de toda a Europa para as celebrações do jubileu do ano de 1600, que aconteceriam durante o ano todo. Especialmente naquele dia a população se aglomerava para contemplar um espetáculo singular. As tochas acesas ao longo do caminho iluminavam a pálida manhã de fevereiro. O filósofo de 52 anos caminhava lentamente sobre as pedras frias...Descalço e acorrentado pelo pescoço, vestia um lençol branco estampado com cruzes, demônios e chamas vermelhas. Aquele homem magro vencia, a passos lentos, os oitocentos metros desde a torre nona, onde estivera encarcerado, e o campo das flores, ampla praça onde seria executado. Alguns monges seguiam ao seu lado convidando-o ao arrependimento. De tempos a tempos aproximavam o crucifixo dos seus lábios, dando-lhe oportunidade de salvar-se. A população se acotovelava para ver um herege famoso morrer na fogueira...Chegando à praça, onde a morte o aguardava, o filósofo se negou mais uma vez a beijar a cruz. Então foi amordaçado, despido e atado a uma estaca de ferro e coberto com lenhas e palhas até o queixo. O fogo foi ateado. E enquanto as labaredas chamuscavam-lhe a barba e seus pulmões se enchiam de fumaça, Giordano Bruno tinha o olhar fixo no infinito...Enquanto a pele estalava sob o calor das chamas e o sangue fervia nas veias, o notável filósofo ainda guardava uma convicção: não iria para o inferno.
A certeza de que veria outros sóis, inúmeros mundos celestiais e viajaria através do infinito, lhe davam uma paz indescritível.
Em seu julgamento, no ano de 1592 em Veneza, Giordano Bruno disse aos seus julgadores: "Uma vez que a alma não pode ser encontrada sem o corpo e todavia não é o corpo, pode estar neste ou naquele corpo e passar de corpo em corpo."
Bruno foi morto na fogueira por defender a idéia de que a alma humana poderia, após a morte, retornar a terra num corpo diferente, e até continuar a sua evolução em outros mundos além da terra. Além da crença na reencarnação, ele defendia a idéia de que o indivíduo pode encontrar a salvação sem a intervenção de terceiros, mas do seu relacionamento direto com Deus, ao longo de sua jornada na terra. Foi graças as suas convicções que Bruno não titubeou ante a fogueira que o aguardava...Bastaria apenas beijar a cruz...Mas ele preferiu a liberdade...Sabia que as chamas nada mais fariam do que enviar sua alma na direção de outros sóis, onde poderia viajar através do infinito...
Você sabia?
Você sabia que muitos pensadores ocidentais defenderam a idéia da reencarnação?
Entre eles está o filósofo francês Voltaire, o filósofo alemão Schopenhauer, o estadista americano Benjamim Franklin, o poeta alemão Goethe, o novelista francês Honoré de Balzac, e outros mais.
Antes de Cristo também encontramos a crença greco-romana na reencarnação com Pitágoras, Platão, Cícero, Virgílio entre outros. Considerando que uma idéia falsa não sobrevive ao tempo, devemos concluir que a reencarnação é uma verdade que não pode ser apagada, por mais que se tente.



"VÓS SOIS DEUSES"


Vós sois deuses", disse o Mestre de Nazaré, referindo-se à nossa condição de seres imortais."Podeis fazer tudo que faço e muito mais", acrescentou ainda. Recordamos-lhe a vida e o vemos andando pelas estradas, atendendo o povo, sem cansaço.O povo, a sua paixão. Onde se manifestasse a dor, ei-Lo a espalhar o consolo. Ele adentra Naim e, deparando-se com um féretro que levava ao sepulcro um corpo jovem, compadece-se da mãe em prantos. Estanca o passo dos homens e ordena ao moço que se erga, devolvendo-o à mãe, agora em júbilo.
Ele convive com a má-vontade e a ignorância dos homens. Ouve as perguntas, tolas por vezes, que lhe são dirigidas e as responde, elucidando. Vai à casa dos apontados como corruptos, serve-se do momento para ensinar o bem, sem conspurcar-se. Ergue a mulher equivocada de Magdala, convidando-a a reformulação íntima.Recebe-lhe as demonstrações de carinho e ternura, mas insiste no convite à mudança de atitude.Imparcial, sempre. Sereno, também.Devolve a vista ao cego de nascença e lhe recomenda nada dizer a ninguém. Como se pudesse o beneficiado deter a alegria de que se revestiu.Liberta o homem de Gadara da legião de espíritos infelizes que o atormentavam.
Aponta diretrizes renovadas à mulher, na fonte, e lhe possibilita o crescimento espiritual. Da virtude que emana de seu espírito oferta a cura ao problema hemorrágico da mulher das distantes terras de Cesaréia de Felipe. Entra, triunfante, em Jerusalém, sem, no entanto, prender-se às efêmeras manifestações de júbilo com que o recebe o povo."Podeis fazer muito mais..."
Obediente à assertiva do cristo, Albert Schweitzer embrenhou-se no coração da áfrica equatorial francesa e se dedicou aos seus irmãos negros.Construiu seu hospital do nada, praticamente com as próprias mãos. Tudo para atender os pacientes africanos atacados de todas as doenças, desde lepra até elefantíase. Foi-lhes médico, pastor, professor. Suportou-lhes a ignorância que os fazia comer os ungüentos receitados para afecções da pele. Ou beber de uma só vez o vidro de medicamento destinado a durar semanas. Ou quando tentavam envenenar outros internos.Quando o silêncio descia sobre o resto do acampamento, ele trabalhava até meia-noite, ou mais tarde ainda, escrevendo ou respondendo cartas. Quando partiu para a África, Schweitzer pensou que estava abandonando para sempre as coisas que lhe eram mais caras: a arte e o ensino. Mas sempre teve um piano consigo na áfrica e assim pôde manter em dia sua música. Suas gravações de Bach em órgão obtiveram grande êxito. Cada vez que voltava à civilização, fazia uma longa série de conferências, havendo sido homenageado por inúmeras universidades. Além disso, trabalhando à noite, manteve uma produção literária constante. Os homens lhe reconheceram a grandeza: ele recebeu o prêmio Nobel da paz, em 1952."Vós sois deuses... Podeis fazer muito mais..."Schweitzer fez. Que podemos nós realizar?



Encontrei-Te
Pelos luares pratas
Que iluminam almas a fins.
Pelos sons dos ventos
Que nos fazem sábios e ternos ..

Encontrei- Te pelos rumos do passado
Pelas veredas de um hoje
Que nada mais é do que o Eterno ...
Sonho-Te luz ..
Iluminando Almas que a Ti vem.

Encontrei-Te enfim ...
Não sabía mais a tua côr
Nem ao menos Teus cantares
Sabia apenas que És !!
Semente de grande valôr..
Uma coisa só Te peço
Não deixas morrer jamais
O que de melhor em Ti há,"
Os sons, coloridos, de Tua Alma"

Joice P. Terra