sábado, maio 31, 2008

A vida na Terra iniciou-se estando o Planeta adequado aos cérebros que nele vinham habitar.
Desde os australopitecos, em que os cérebros humanos possuíam dimensões bem mais reduzidas do que actualmente, que esse mesmo cérebro tem vindo a mudar as suas características fisiológicas, para que o Homem, à medida que desbrava o Planeta, descubra o mundo à sua volta. Esse cérebro, adequado à sobrevivência do corpo num mundo inóspito, um dia, após a aquisição do conforto, alterou-se de novo e desenvolveu mais a inteligência, tendo iniciado o ser Humano a sua caminhada interior, à descoberta do que, simultaneamente, estava fora de si, lhe era exterior e o ultrapassava em dimensão, interrogando-se donde vinha, quem era e para onde iria.
O Homem estava então preparado para receber Jesus e o seu cérebro evoluiu o suficiente para lhe compreender a mensagem “ninguém poderá ver o reino dos céus se não nascer de novo” (Evangelho de João).
Mas a alma do Homem, conquanto seu cérebro estivesse fisiologicamente receptivo, não o aceitou.
A alma do Homem era uma alma guerreira, desconhecendo totalmente as noções da caridade e do perdão ao seu inimigo.
E aqueles que tinham a incumbência de passar a mensagem do Mestre e de lhe continuarem o trabalho foram os primeiros a deturparem a sua mensagem “Em verdade vos digo que não podereis ver o reino dos céus se não nascerdes de novo”, tendo Plotino alterado propositadamente todas as referências à lei da reencarnação, lei fundamental, sem a qual não se entende racionalmente a Misericórdia Divina, nem se pode o Homem estimular para a aplicação da Lei da Caridade ao próximo.
Comprava, então, o Homem a sua entrada nos céus, com esmolas aos cofres da Igreja, bajulando os chefes religiosos, enganando-se a si próprio, obtendo com isso privilégios e mordomias, crendo, simultaneamente, consegui-los também nos céus, negociando com Deus.
Daí que o Espiritismo tenha vindo repor a Verdade Histórica, Consolando o Homem e ensinando-lhe que a verdadeira Caridade só Deus conhece e que o que é agradável a Deus é a mudança interior do Homem: a sua alma.
Hoje, o Homem vira-se novamente para dentro de si próprio, procurando a felicidade que não alcançou, apesar das muitas conquistas no domínio da Ciência e do conforto material.
Mas as depressões, as múltiplas neuroses, invadem-no, porque não foi treinado para o isolamento, para a procura no mais íntimo do Ser e teme enfrentar seus medos milenares e deparar com as suas frustrações.
O Homem necessita, urgentemente, de socorro espiritual, perdido no marasmo em que se encontra a sociedade.
Mas seu cérebro irá modificar-se, mais uma vez, e ele lidará melhor com as situações que terá de enfrentar no futuro e compreenderá melhor o Mundo que o rodeia e o princípio inteligente que comanda o Universo.
Novos missionários estão a chegar à Terra para ajudarem nessa tarefa grandiosa.
Nascerá um Novo Homem mais condicente com as Leis de Deus.

domingo, maio 25, 2008

Quando a cruz se fizer sentir
em seus ombros
já macerados pela dor,
lembre-se daquele que a suportou
com serenidade no olhar,
mesmo sabendo ser INOCENTE.
Lembre-se, ainda,
que a estrada por onde
segue com os pés dilacerados pelas pedras,
é a mesma estrada que ontem trilhou
com o sorriso da irresponsabilidade e do desleixo.
Tenha sempre em mente que Deus é justo.
Que você não é vítima do acaso.
E que...
se não encontra a causa do sofrimento nesta existência,
ela certamente
estará oculta pelo véu do esquecimento,
mas, ainda assim,
é uma conquista SUA.
Procuremos espalhar flores pelos caminhos que percorremos hoje.
Enquanto nos curvamos para juntar as pedras
que espalhamos ontem,
deixemos no solo as sementes das boas obras,
que florescerão e frutificarão logo mais.
Assim, num amanhã feliz,
sentiremos um suave perfume a nos invadir a alma.
E veremos a estrada iluminada
pelos nossos atos dignos.
E a dor?
A dor fará parte de um passado
do qual não faremos questão de lembrar.

Por Cristina Raucci

quinta-feira, maio 22, 2008

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Quando tua meta consiste em alcançar

o que de mais precioso existe para um ser humano conhecer,

deves trabalhar tua consciência no sentido de descobrir

que o único lugar onde tua preciosidade descansa

é dentro de ti mesmo.

Nunca acredites que tua luz pode ser banida de ti,

pois ela é o teu próprio ser.

Cristina Raucci

domingo, maio 18, 2008



Quando sentes a raiva sucumbir teu ser, afaga teu calor interno com as águas frescas que jorram do teu estado amoroso; diluindo pouco a pouco, aquilo que parece ter poder para te tirar do teu centro, da memória de quem és.

Silencia tua mente, não alimentando tal miséria. Perdoa não só aquele que te feriu mas, também, a ti mesmo por estar te ferindo agora.

O que deve prevalecer em ti é o amor; e mesmo sob a presença da raiva, não demore para te dar a cura, deixando teu ser longe das ilusões que te machucam e te fazem acreditar que és vulnerável à dor.

Protege-te docemente do mal, com tua luz.

Tua luz está na simplicidade, na verdade, que a nada castiga, que a nada apavora, e sim, compreende, dando tempo ao tempo, para que tudo que deve seguir contigo, sempre esteja em estado de amor e compreensão.

Cuida bem de ti, assim estarás cuidando bem de mim e de cada irmão, que sem poder ver a verdade, ainda comete enganos, adoecendo na ignorância e na falta de amor.

sábado, maio 17, 2008

Imortalidade



Alguns séculos antes de Cristo, vivia em Atenas, o filósofo Sócrates. A sua filosofia não era uma teoria especulativa, mas a própria vida que ele vivia. Aos setenta e tantos anos foi Sócrates condenado à morte, embora inocente. Enquanto aguardava no cárcere o dia da execução, seus amigos e discípulos moviam céus e terra para o preservar da morte. O filósofo, porém não moveu um dedo para esse fim; com perfeita tranqüilidade e paz de espírito aguardou o dia em que ia beber o veneno mortífero.

Na véspera da execução, conseguiram seus amigos subornar o carcereiro, que abriu a porta da prisão.Críton, o mais ardente dos discípulos de Sócrates, entrou na cadeia e disse ao mestre: "Foge depressa, Sócrates!". "Fugir, por que?" - perguntou o preso. "Ora, não sabes que amanhã te vão matar?". "Matar-me? A mim? Ninguém me pode matar!". Depois puxando com os dedos a pele da mão, Sócrates perguntou: "Críton, achas que isto aqui é Sócrates?". E, batendo com o punho no osso do crânio, acrescentou: "Achas que isto aqui é Sócrates? ... Pois é isto que eles vão matar, este invólucro material; mas não a mim. EU SOU A MINHA ALMA. Ninguém pode matar Sócrates!" ... e ficou sentado na cadeia aberta, enquanto Críton se retirava, chorando, sem compreender o que ele considerava teimosia ou estranho idealismo do mestre.No dia seguinte, quando o sentenciado já bebera o veneno mortal e seu corpo ia perdendo aos poucos a sensibilidade, Críton perguntou-lhe, entre soluços: "Sócrates, onde queres que te enterremos?" Ao que o filósofo, semiconsciente, murmurou: "Já te disse, amigo, ninguém pode enterrar Sócrates ... Quanto a esse invólucro, enterrai-o onde quiserdes.

Não sou eu... EU SOU MINHA ALMA..."

E assim expirou esse homem, que tinha descoberto o segredo da FELICIDADE, que nem a morte lhe pôde roubar.


Assim somos, pois a morte não existe. Todos somos seres imortais. Nós só morremos, quando somos simplesmente esquecidos...

Resumo de um texto de Uberto Rhodes.

Despedida




Por mim, e por vós, e por mais aquilo

que está onde as outras coisas nunca estão,

deixo o mar bravo e o céu tranqüilo:

quero solidão.


Meu caminho é sem marcos nem paisagens.

E como o conheces? - me perguntarão.

- Por não ter palavras, por não ter imagens.

Nenhum inimigo e nenhum irmão.


Que procuras? Tudo. Que desejas? - Nada.

Viajo sozinha com o meu coração.

Não ando perdida, mas desencontrada.

Levo o meu rumo na minha mão.


A memória voou da minha fronte.

Voou meu amor, minha imaginação...

Talvez eu morra antes do horizonte.

Memória, amor e o resto onde estarão?


Deixo aqui meu corpo, entre o sol e a terra.

(Beijo-te, corpo meu, todo desilusão!

Estandarte triste de uma estranha guerra...)

Quero solidão.



Cecilia Meireles

sexta-feira, maio 16, 2008



O ÍNDIGO E AS NORMAS DE VIDA


O NÍVEL TEÓRICO – CONHECITIVO - NORMAS


O índigo, de modo especial, necessita de um esquema normativo para poder desenvolver-se, relacionar-se. O que é esse sistema normativo? Como devemos agir?
Impor as normas já pré-fabricadas, como antes se fazia e nós sofremos?
Relaxar as normas, como pretendia o movimento chamado de Educação Livre que tantos estragos fez, ao gerar os homens sem rumo do século 20, duas guerras mundiais, um sem-fim de guerras tribais, bombas atômicas, guerra fria etc.? Não!
Como fazer?
- Herrera Figueroa nos dá a chave da resposta, quando ensina que:
NORMA É O CONHECIMENTO DO DEVER-SER.
As normas que ajudarão as crianças que nascerão cada vez mais com natureza índigo poderão ser abordadas sob dois aspectos:
1. Nutrir a mente da criança com conhecimentos necessários para que ela possa, ou introjetar livremente as normas existentes, sem rebeldias nem traumas, ou criar suas próprias normas adequadamente.
Diante de um questionamento, nunca diga: “... porque eu digo e pronto”. Responda: “Pensa por você mesmo como isto é, o que acontecerá se...”; “...Pode tomar vários caminhos acerca deste assunto...” etc., até que a criança ative sua Inteligência Lógica e crie sua própria norma, que a leve a ser feliz consigo mesma e com os outros.
Quem disse que isso é difícil de fazer? Sempre é mais fácil do que criar filhos ou alunos neuróticos ou doentes fisicamente.
2. Treinar a autonomia do índigo, já gravada em seu DNA como predisposição.
O termo autonomia vem de dois termos gregos: autos = mesmo e nomos = lei. Uma criança autônoma é uma criança que está aprendendo a ser sua própria lei, a ser lei de si mesma, em busca de que sua Inteligência Lógica lhe indique o caminho construtivo a seguir e sua Inteligência Emocional a guie para utilizar os conhecimentos e a lógica para ser feliz consigo mesma e no relacionamento com os outros.
Nunca esquecer, porém, que autonomia não é independência. Ninguém no mundo é totalmente independente. O homem feliz é aquele que usa sua autonomia para ser um co-criador com Deus de seu próprio mundo e do mundo no qual escolheu viver, utilizando suas inteligências múltiplas.
No que diz respeito às inteligências múltiplas (contamos pelo menos com doze), já imaginou que as crianças índigo poderiam trazer várias dessas doze inteligências ativadas? Já pensou no preparo que necessitamos para convivermos com elas e as educarmos? Minha proposta para este preparo é a Pedagogia de Valores.
Chegados aqui, temos condições de definir os objetivos e as bases da Paidosofia como Pedagogia de Valores.
1. Objetivos da Pedagogia Paidosófica:
1. Facilitar a aquisição de conhecimentos para o índigo criar “autonormas”.
2. Facilitar a construção de valores para ele viver em paz.
3. Gerar fatos comportamentais que integrem o índigo consigo mesmo, com seus semelhantes e com Deus.
4. Facilitar os caminhos para o índigo completar sua evolução holística a partir de um DNA capacitado.
2. Bases da Pedagogia Paidosófica
1. A Dikelogia, como ciência da prática da justiça consigo mesmo e com os outros.
2. O valor justiça, que surge do valor verdade, que “dá a cada um o que lhe corresponde”, como ponto de partida para toda reflexão, valorização e ação do ser humano.
Dikelogia é um termo utilizado pelo doutor Miguel Herrera Figueroa, reitor da Universidade John F. Kennedy, Buenos Aires (Argentina), especializado em psicologia (pós-graduado) e em sociologia. Escreveu vários livros ao respeito.
Diké = valor, em grego. Especificamente, significa o estudo do tratado dos valores.
3. A consideração do aspecto ontológico do índigo: Como é o ser índigo? Como é o mundo que o rodeia?
4. A consideração do aspecto valorativo: como o ser índigo aprecia e valoriza seu si-mesmo e seu mundo?
5. A consideração do aspecto normativo: como o ser índigo cria ou introjeta seus conhecimentos do dever-ser (normativos) em sua procura do desenvolvimento e da felicidade?
Toda essa visão orientadora da Paidosofia conduz-nos à possibilidade de criar algumas orientações práticas. Algumas são objetivas, porém mais gerais, e as outras são mais específicas e totalmente práticas: aquelas que enfocam exercícios do Psicodrama, a maravilhosa técnica pedagógica criada por J. L. Moreno, poderão servir indistintamente no treinamento índigo, seja para jovens, seja para crianças.
Conheça também o livro: Crianças ÍNDIGO

domingo, maio 04, 2008



Grande é a noite em que se debate a alma do mundo.
Nos mais variados ângulos da marcha vemos a névoa da incompreensão suplicando a graça da Luz.
Não condenes nem reclames, faze alguma claridade e segue adiante.
A semente de agora será a colheita depois.
A centelha hesitante de hoje surgirá por facho resplandecente amanhã. Grande é o nevoeiro da ignorância que muitas vezes ainda envolve a Terra.
Atende ao cérebro mas não te esqueças do coração.
A sabedoria é o caminho. O amor é a Luz.
O palácio às escuras poderá povoar-se de monstros.
O campo singelo aos clarões da manhã é um templo aberto a beleza solar.
Ajuda e transformarás a dor em alegria.
Ama e farás a vida brilhar.

sábado, maio 03, 2008



Onde acharei lugar tão apartado
E tão isento em tudo da ventura,
Que, não digo eu de humana criatura,
Mas nem de feras seja frequentado?
Algum bosque medonho e carregado,
Ou selva solitária, triste e escura,
Sem fonte clara ou plácida verdura,
Enfim, lugar conforme a meu cuidado?
Porque ali, nas entranhas dos penedos,
Em vida morto, sepultado em vida,
Me queixe copiosa e livremente;
Que, pois a minha pena é sem medida,
Ali triste serei em dias ledos
E dias tristes me farão contente

Luís de Camões



Que me quereis, perpétuas saudades?
Com que esperança inda me enganais?
Que o tempo que se vai não torna mais,
E se torna, não tornam as idades.
Razão é já, ó anos, que vos vades,
Porque estes tão ligeiros que passais,
Nem todos pera um gosto são iguais,
Nem sempre são conformes as vontades.
Aquilo a que já quis é tão mudado,
Que quase é outra cousa, porque os dias
Têm o primeiro gosto já danado.
Esperanças de novas alegrias
Não mas deixa a Fortuna e o Tempo errado,
Que do contentamento são espias.
Luís de Camões

sexta-feira, maio 02, 2008



Odeio o jeito que me olhas,
Sinto-me nua
Vestida em teu olhar.
Odeio teu sorriso malicioso
Me ruboriza a pele,
Faz queimar minha face em febre.
Odeio tua voz ao fone
Galanteios vil
E na falta de resposta
Da voz presa em minha garganta
Minha respiração te conta
Ofegante e tonta
Meu disfarce inútil.
Odeio a parede gelada
Onde me prensas sempre.
Entre a parede e teu corpo
Mora minha covardia...
Insubordinado desejo.
Odeio teu beijo
Que me tira de cena
Me rouba o juízo.
Odeio a cama
Palco de deleite
Do prazer infame.
Odeio quando me faz admitir
Meu insubordinado desejo...
Que simplesmente sou tua
E que irremediavelmente
Te amo!
Cristina Raucci

quinta-feira, maio 01, 2008


"A vida muda....Em um minuto apenas.
Em um minuto apenas Deus providencia o socorro.
Pode ser um coração atento, uma mão amiga ou um pedaço de papel impresso caído na calçada. Papel que o vento não levou para longe.
Um minuto apenas e o amor volta.
A Esperança renasce.
Um minuto apenas e o Sol rompe as nuvens, clareando tudo.
Não se desespere. Espere. Um minuto apenas. O socorro chega. O panorama se modifica. A vida refloresce.
Tenha paciência. Não se entregue à desesperança. Aguarde. Enquanto você sofre, Deus providencia o auxílio.
Aguarde. Um minuto apenas... Sessenta segundos... Uma vida.
Um minuto a mais...Em um minuto apenas, a Misericórdia Divina se derrama, cheia de bênçãos, nas vielas escuras dos passos humanos...
Corrige, saneia, repara, transformando-as em estradas luminosas no rumo da vida maior."
Muita Luzzzzz!!!



Pense sempre, de forma positiva. Toda vez que um pensamento negativo vier à sua cabeça, troque-o por outro! Para isso, é preciso muita disciplina mental. Você não adquire isso do dia para a noite; assim como um “atleta”, treine muito.

Não tenha medo de nada e ninguém. O medo é uma das maiores causas de nossas perturbações interiores. Tenha fé em você mesmo. Sentir medo é acreditar que os outros são poderosos. Não dê poder ao próximo.

Não se queixe. Quando você reclama, tal como um ímã, você atrai para si toda a carga negativa de suas próprias palavras. A maioria das coisas acabam dando errado, começa a se materializar quando nos lamentamos.

Risque a palavra CULPA do seu dicionário. Não se permita esta sensação, pois quando nos punimos, abrimos nossa retaguarda para espíritos opressores e agressores, que vibram com nossa melancolia. IGNORE-OS.

Não deixe que interferências externas tumultuem o seu cotidiano. Livre-se de fofocas, comentários maldosos e gente deprimida. Isto é contagioso. Seja prestativo com quem presta. Sintonize com gente positiva e alto astral.

Não se aborreça com a facilidade e nem dê importância às pequenas coisas. Quando nos irritamos, envenenamos nosso corpo e nossa mente. Procure conviver com serenidade e quando tiver vontade de explodir, conte até dez.

Viva o presente. O ansioso vive no futuro. O rancoroso, vive no passado. Aproveite o aqui e agora.

Nada se repete, tudo passa.

Faça o seu dia valer a pena.

Não perca tempo com melindres e preocupações, pois só trazem doenças.

Boa Sorte!



Andar entre múltiplos seres
É andar perto deles
Cada um são realmente vários deles
Todos com seus guardiões
Com seus anjos protetores
Com quem estou falando?
Este também sou eu?
Ou é um dos de mim se interpondo
Interagindo com alguém
Que sequer pode vir a saber quem?
Caóticas relações, imprevisíveis reações
Amortecimentos, dissimulações
São assim,
Meio que independente de mim
Com o grau das consciências
Determinando o patamar dos controles
Entidades flutuando
Decifradores ajudando
Dissimuladores atuando
Nas sociedades de um só e seus eus
Na pluralidade desses filhos de Deus.