quinta-feira, maio 24, 2007

A Luz

Entendi que um dia deveria fugir para onde meu coração quisesse que fosse.
Onde os dias passassem como o desabrochar do botão de uma rosa.
E que lá a vida abundasse, que lá os sorrisos fossem sinceros, que lá um olhar fosse um raio de luz que parte do coração de cada um de nós. E quis que esse dia chegasse sem demora, mas também sem que a brisa de cada dia meu perdesse o seu aroma, a sua vida. Com isso, passei então a abrir as minhas mãos e observá-las em seus pormenores: perfeitas as minhas mãos. Perfeitos também os meus olhos, meus membros, minha mente articulava bem o meu raciocínio. E passei então a viver esse meu mundo novo a cada passo, a cada instante, sem que qualquer traço fosse abandonado pelo descuido. Entendi assim que as estrelas brilhavam sim na escuridão do firmamento dizendo: “Jamais te deixarei só.” Percebi também que belíssimos raios solares brilhavam tênues e confortáveis nas nuvens crepusculares de toda tarde, pude sentir o ar fresco que jamais de mim ausentou-se. Tantas outras coisas pude perceber, a partir daquele instante em que despertei para a vida. Vi também que alguns também possuíam aquele meu viver. E num belo dia em que o azul do céu parecia nos envolver no seu infinito azul, demos todos as mãos e, pouco a pouco, fizemos nascer a luz desse mundo novo, a luz do viver em nossos corações. E a luz desse viver brilha nos céus de cada alvorada terrena, propagando-se infinitamente pelos corações de cada homem de boa vontade. Essa luz é Deus.

Muita Luz!

Um comentário:

Anônimo disse...

Oi Cristina !!

Boa Tarde ...
Dando a passadinha costumeira...vendo estas belas postagens que só nos elevam espiritualmente. Alimentando a sensibilidade com teus belos poemas .
Segue sempre e mais, com esta gradiosa luzzzzzz.
Tenhas um fds regenerador .
Abraço iluminado.