sábado, junho 30, 2007



A árvore nascente aguarda-te a bondade e a tolerância para que te possa ofertar os próprios frutos em tempo certo. A convicção de que nos achamos em caminho, buscando realizações mais ou menos idênticas, sob riscos análogos, nos podará qualquer impressão de privilégio à frente dos companheiros, com os quais precisamos estar em paz, na garantia da própria segurança. A desilusão de agora será bênção depois. A felicidade não vem da posse ou do domínio, mas de um coração sábio e dedicado. A paz em nós não resulta de circunstâncias externas e sim da nossa tranqüilidade de consciência no dever cumprido e é preciso anotar que o dever cumprido é fruto da compreensão. A paz em nós nasce da compreensão em serviço e é mantida pela tolerância com os erros alheios e até pela auto-aceitação dos nossos próprios erros, de modo a sabermos corrigi-los sem tumulto e perda de tempo. A serenidade habitará conosco, na Terra, quando compreendermos que toda criatura irmã tem o seu corpo, com seus sonhos, compromissos, realizações e iniciativas a que se associe, o que nos afastará dos julgamentos precipitados e das condenações indébitas. A verdade não se deteriora. A verdade nos ensina que ninguém realiza o bem e nem caminha para o bem, sem os outros, mas para que isso aconteça, ninguém pode exigir que os outros lhe carreguem a existência nas sendas a percorrer.
A vida, como a fizeres, estará contigo em qualquer parte.
Muita Luz!




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