sábado, abril 28, 2007

Angra



Angra dos Reis continua encantado inúmeros visitantes com suas 365 ilhas e duas mil praias repletas de belezas naturais, lendas e badalações.

O nome Angra dos Reis está relacionado com a data da descoberta do local. Foi em 1502, que o navegador português André Gonçalves encontrou a bela Baía, justamente no dia 6 de janeiro, o Dia de Reis. Naquela época, a região era habitada pelos índios goianases chefiados pelo cacique Cunhambebe. O lugar em que se ergueu o primeiro povoado é hoje a Vila Velha. A mudança para o local da atual cidade se deve ao fato de o antigo povoado ter sido excomungado pela Igreja, em 1617, por causa do assassinato de um páraco por um fazendeiro. No século XVII, Angra dos Reis, ainda vila, sofria constantes invasões de piratas e corsários, com a finalidade de abastecer seus navios de água, lenha e provisões. Em meados do século XIX, seu porto permitiu grande desenvolvimento com a exportação do café do Vale do Paraíba. Mas com a chegada da estrada de ferro, Angra caiu em dacadência. O século XX trouxe nova esperança de prosperidade para o município, com a instalação do arsenal da Marinha, no início do século. Mas a explosão do encouraçado Aquidabá, no dia da festa de comemoração, matou cerca de 300 pessoas, fazendo a cidade regredir novamente. Na década de 50, a cidade voltou a prosperar com a instalação do estaleiro Verolme. A construção pela Petrobrás do maior terminal de desembarque da América Latina consolidou o progresso. Mais tarde, na década de 70, as usinas atômicas Angra I e Angra II deveriam ser o marco de uma nova potência nuclear chamada Brasil. Mas o alto custo da instalação e manutenção e a tecnologia precária atrasaram a produção, provocando, além do desastre econômico, o perigo de acidentes. Até hoje, essa é uma questão polêmica em lugar de tantas belezas naturais como Angra dos Reis.

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