segunda-feira, abril 30, 2007

Deus



É o centro de onde emanam e para onde retornam todas as potências do Universo.
Ele é o foco de onde se irradia toda idéia de justiça, solidariedade e amor; o objetivo comum para o qual todos os seres se encaminham, consciente ou inconscientemente. É de nosso relacionamento com o grande Arquiteto dos mundos que decorrem a harmonia universal, a comunidade e a fraternidade. Para sermos irmãos, com efeito, é preciso haver um pai comum, e esse pai somente pode ser Deus.
Deus, dirá você, tem estado presente sob aspectos tão estranhos, por vezes tão revoltantes para os homens crentes, que o espírito moderno se está afastando d’Ele.
Mas que importam essas divagações sectárias?
Pretender que Deus possa ser diminuído pelos propósitos dos homens equivale a dizer que o monte Branco e o Himalaia possam ser manchados pelo sopro de um mosquito. A verdade paira radiosa, deslumbrante, bem acima das obscuridades teológicas. Para entrever esta verdade, o pensamento deve se desligar das regras estreitas, das práticas vulgares, rejeitar as formas pueris com as quais certas religiões têm envolvido o supremo ideal.
Na hora em que tudo repousa nas nossas cidades, quando a noite está transparente e o silêncio se faz sobre a terra adormecida, então, ó homens, meus irmãos, elevem seus olhos e contemplem o infinito dos céus!

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