domingo, maio 18, 2008



Quando sentes a raiva sucumbir teu ser, afaga teu calor interno com as águas frescas que jorram do teu estado amoroso; diluindo pouco a pouco, aquilo que parece ter poder para te tirar do teu centro, da memória de quem és.

Silencia tua mente, não alimentando tal miséria. Perdoa não só aquele que te feriu mas, também, a ti mesmo por estar te ferindo agora.

O que deve prevalecer em ti é o amor; e mesmo sob a presença da raiva, não demore para te dar a cura, deixando teu ser longe das ilusões que te machucam e te fazem acreditar que és vulnerável à dor.

Protege-te docemente do mal, com tua luz.

Tua luz está na simplicidade, na verdade, que a nada castiga, que a nada apavora, e sim, compreende, dando tempo ao tempo, para que tudo que deve seguir contigo, sempre esteja em estado de amor e compreensão.

Cuida bem de ti, assim estarás cuidando bem de mim e de cada irmão, que sem poder ver a verdade, ainda comete enganos, adoecendo na ignorância e na falta de amor.

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