sexta-feira, maio 16, 2008



O ÍNDIGO E AS NORMAS DE VIDA


O NÍVEL TEÓRICO – CONHECITIVO - NORMAS


O índigo, de modo especial, necessita de um esquema normativo para poder desenvolver-se, relacionar-se. O que é esse sistema normativo? Como devemos agir?
Impor as normas já pré-fabricadas, como antes se fazia e nós sofremos?
Relaxar as normas, como pretendia o movimento chamado de Educação Livre que tantos estragos fez, ao gerar os homens sem rumo do século 20, duas guerras mundiais, um sem-fim de guerras tribais, bombas atômicas, guerra fria etc.? Não!
Como fazer?
- Herrera Figueroa nos dá a chave da resposta, quando ensina que:
NORMA É O CONHECIMENTO DO DEVER-SER.
As normas que ajudarão as crianças que nascerão cada vez mais com natureza índigo poderão ser abordadas sob dois aspectos:
1. Nutrir a mente da criança com conhecimentos necessários para que ela possa, ou introjetar livremente as normas existentes, sem rebeldias nem traumas, ou criar suas próprias normas adequadamente.
Diante de um questionamento, nunca diga: “... porque eu digo e pronto”. Responda: “Pensa por você mesmo como isto é, o que acontecerá se...”; “...Pode tomar vários caminhos acerca deste assunto...” etc., até que a criança ative sua Inteligência Lógica e crie sua própria norma, que a leve a ser feliz consigo mesma e com os outros.
Quem disse que isso é difícil de fazer? Sempre é mais fácil do que criar filhos ou alunos neuróticos ou doentes fisicamente.
2. Treinar a autonomia do índigo, já gravada em seu DNA como predisposição.
O termo autonomia vem de dois termos gregos: autos = mesmo e nomos = lei. Uma criança autônoma é uma criança que está aprendendo a ser sua própria lei, a ser lei de si mesma, em busca de que sua Inteligência Lógica lhe indique o caminho construtivo a seguir e sua Inteligência Emocional a guie para utilizar os conhecimentos e a lógica para ser feliz consigo mesma e no relacionamento com os outros.
Nunca esquecer, porém, que autonomia não é independência. Ninguém no mundo é totalmente independente. O homem feliz é aquele que usa sua autonomia para ser um co-criador com Deus de seu próprio mundo e do mundo no qual escolheu viver, utilizando suas inteligências múltiplas.
No que diz respeito às inteligências múltiplas (contamos pelo menos com doze), já imaginou que as crianças índigo poderiam trazer várias dessas doze inteligências ativadas? Já pensou no preparo que necessitamos para convivermos com elas e as educarmos? Minha proposta para este preparo é a Pedagogia de Valores.
Chegados aqui, temos condições de definir os objetivos e as bases da Paidosofia como Pedagogia de Valores.
1. Objetivos da Pedagogia Paidosófica:
1. Facilitar a aquisição de conhecimentos para o índigo criar “autonormas”.
2. Facilitar a construção de valores para ele viver em paz.
3. Gerar fatos comportamentais que integrem o índigo consigo mesmo, com seus semelhantes e com Deus.
4. Facilitar os caminhos para o índigo completar sua evolução holística a partir de um DNA capacitado.
2. Bases da Pedagogia Paidosófica
1. A Dikelogia, como ciência da prática da justiça consigo mesmo e com os outros.
2. O valor justiça, que surge do valor verdade, que “dá a cada um o que lhe corresponde”, como ponto de partida para toda reflexão, valorização e ação do ser humano.
Dikelogia é um termo utilizado pelo doutor Miguel Herrera Figueroa, reitor da Universidade John F. Kennedy, Buenos Aires (Argentina), especializado em psicologia (pós-graduado) e em sociologia. Escreveu vários livros ao respeito.
Diké = valor, em grego. Especificamente, significa o estudo do tratado dos valores.
3. A consideração do aspecto ontológico do índigo: Como é o ser índigo? Como é o mundo que o rodeia?
4. A consideração do aspecto valorativo: como o ser índigo aprecia e valoriza seu si-mesmo e seu mundo?
5. A consideração do aspecto normativo: como o ser índigo cria ou introjeta seus conhecimentos do dever-ser (normativos) em sua procura do desenvolvimento e da felicidade?
Toda essa visão orientadora da Paidosofia conduz-nos à possibilidade de criar algumas orientações práticas. Algumas são objetivas, porém mais gerais, e as outras são mais específicas e totalmente práticas: aquelas que enfocam exercícios do Psicodrama, a maravilhosa técnica pedagógica criada por J. L. Moreno, poderão servir indistintamente no treinamento índigo, seja para jovens, seja para crianças.
Conheça também o livro: Crianças ÍNDIGO

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